Acho que falei mais da coisa da declaração do amor...
Mas tem tantas outras coisas, talvez até mais importantes, no final das contas.
Deixar lacunas:
deixar que o outro ligue, que o outro chame, que o outro tome a iniciativa. Enfim, deixar que o outro perceba que quer e faça algo a partir daí.
deixar que o outro não ligue, não chame, não tome a iniciativa. Enfim, dar a liberdade para que em alguns momentos o outro não queira. - E isso isso significa, obviamente, não ficar mal com isso. E não ficar mal normalmente significa que você precisa SE dar essa liberdade também, pra entender o momento do outro depois.
Não fazer tudo pela outra pessoa e pelo relacionamento. Deixar que a pessoa faça algo também. E, novamente, isso vai diminuir as chances de cobrança. Se você faz tudo, acaba querendo o mesmo em troca.
Não idealizar. A pessoa, a relação. Essa é difícil... Mas se a gente cria uma imagem prévia na cabeça: pronto. Todas as lacunas foram preenchidas, e ai de quem não dançar no ritmo, não seguir o roteiro.
E não idealizar você, é claro. Não partir do princípio que você é uma determinada pessoa, que deve agir de determinado jeito, ter determinadas reações. Esse talvez seja o maior retrocesso que uma pessoa pode fazer. Privar-se do auto-conhecimento, de saber como vai reagir, do que gosta e do que não gosta, o que aguenta, o que topa, o que dói, onde dói, e porque dói. (Isso serve tanto pra quem diz que é decente e íntegro quanto pra quem jura que é descolado e adora uma libertinagem.)
E o diálogo. Não falar tudo. Não é tudo que precisa ser dito, discutido. E não é você quem precisa puxar todas as conversas, resolver todas as questões. Deixar que a outra pessoa fale um pouco também, ou queira não falar, ou queira não ouvir. Conversar mais com você antes de despejar as coisas do lado de fora. Não usar o outro como terapia, confessionário. Ou usar, mas sabendo o que isso significa e fazendo porque você quer, de fato, dividir aquilo.
Enfim. Consciência e liberdade. Estar atento ao que você quer e sente, pra onde você está indo, pra onde você quer ir, com quem.
Essas são, minha gente, as palavras de sabedoria dessa semana.
Ishalá, saravá, afoxé, Jeová, meu rei.
E Gondin e Lya Luft, é claro. Eles são uma INSPIRAÇAO, Fausto!
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Um comentário:
hahahahahahhahahaha
sei ate o momento exato em que você pegou seu moleskine e escreveu essas palavras.
continuo concordando!
=)
bjs linda!
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